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HOMILIAS PARA O

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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O FIM DO MUNDO - ESTEJAMOS PREPARADOS

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HOMILIAS PARA DOMINGO

14 DE NOVEMBRO DE 2010

Ano C

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SEJAM BEM VINDOS AOS BLOGS DOS

INTERNAUTAS MISSIONÁRIOS

Fiéis à Doutrina da Igreja Católica, porque somos católicos.

Respeitamos todas as religiões.

Comentários do Prof. Fernando

AGRADECEMOS A TODOS PELOS ELOGIOS E SUGESTÕES.

É preciso perseverança: paciência, constância, coragem, confiança, e sobretudo resistência de frente a todas as provas até o fim.

A liturgia deste domingo lança um olhar para o futuro. O futuro que está diante de nós, escondido e desconhecido. Vivemos na esperança de que nos traga o bem e que mude sempre para melhor nossa situação. Mas também é verdade que estamos sujeitos a muitas coisas

ruins: doenças, acidentes, morte de pessoas caras, desemprego, perca da nossa casa,catástrofes naturais etc.É esta situação de insegurança que favorece o aparecimento das muitas tentativas de saber o futuro; basta pensar no número de pessoas que diariamente lêem horóscopos e recorrem a simpatias e outras

práticas com o intuito de mudar o seu destino.

O Evangelho de hoje é somente a primeira parte de um longo discurso onde Jesus, recorrendo a uma linguagem cheia de imagens fortes e anuncia o fim do homem e do mundo, fim este que coincidirá com a vinda do Cristo. Este discurso, que aparece antes do relato da paixão, é um verdadeiro testamento: Jesus, conhecendo que estava próxima sua morte, revela o que nos espera no final da historia , quando ele vier na gloria.

Mas, Jesus não está interessado em falar nem sobre os sinais do fim do mundo nem da sua vinda nem muito menos da queda de Jerusalém. Mas sim no destino dos seus e como devem se comportar a conduta destes durante o tempo não breve da espera. Um perigo contra o qual Jesus adverte seus discípulos é com relação aos falsos profetas que anunciam próxima a sua vinda. A fé dos discípulos desde o início será sempre ameaçada por supostos libertadores da humanidade, por pretensiosos representantes de Deus, sedutores de toda espécie. Basta lembrarmos as várias seitas fundamentalistas que afirmam saber com certeza o dia exato do fim do mundo.

É necessário vigiar para não se deixar enganar. O curso da história é marcado por todas estas coisas terríveis. É perigoso interpretar todos estes acontecimentos como sinais de um próximo fim do mundo, semeando alarmismos infundados.Jesus nos pede, por isso, aceitar com coragem o tempo em que vivemos. Ele quer que saibamos olhar a realidade e enfrentá-la sem medo, mesmo se for dolorosa e cheia de incógnitas. A coragem é requisito frente ao ódio e à perseguição que acompanharão sempre os discípulos. É esta uma constante no caminho da Igreja e na existência dos cristãos. Jesus quer que quando nos encontremos perseguidos,não percamos a confiança e não nos deixemos sufocar pelo medo e pelas preocupações.

Ele ainda nos motiva: este tempo difícil é ocasião para darmos testemunho. É preciso perseverança: paciência, constância, coragem,

confiança, e sobretudo resistência de frente a todas as provas até o fim. Trata-se de permanecer fiéis a Palavra e à vontade de Deus que nos pede de viver cotidianamente no amor. Daquilo que o futuro traz Jesus leva em consideração somente aquilo que cria dificuldade e pode colocar em perigo a fé nele e na sua palavra.

O mal continua a fazer parte da história humana e a atormentar os homens, mas não devemos ficar desorientados por isto, nem devemos pensar que estes acontecimentos como o aquecimento global é sinal de que o fim está próximo, mas ter consciência que somente permanecendo firmes, no fim ele nos concederá a plenitude da vida e da salvação.

Amém

Abraço carinhoso da professora

MARIA REGINA

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O FIM DO MUNDO-ESTEJAMOS PREPARADOS PARA O NOSSO FINAL

XXXIII Domingo do Tempo Comum

A liturgia deste XXXIII Domingo do Tempo Comum reflete sobre o sentido da história da salvação e diz-nos que a meta final para onde Deus nos conduz é o novo céu e a nova terra da felicidade plena, da vida definitiva. Este quadro faz nascer em nós a esperança; e da esperança brota a coragem para enfrentar a adversidade e para lutar pelo advento do Reino.

Na primeira leitura, um “mensageiro de Deus” anuncia a uma comunidade desanimada, céptica e apática que Jahwéh não abandonou o seu Povo. O Deus libertador vai intervir no mundo, vai derrotar o que oprime e rouba a vida e vai fazer com que nasça esse “sol da justiça” que traz a salvação.

O Evangelho oferece-nos uma reflexão sobre o percurso que a Igreja é chamada a percorrer, até à segunda vinda de Jesus. A missão dos discípulos em caminhada na história é comprometer-se na transformação do mundo, de forma a que a velha realidade desapareça e nasça o Reino. Esse “caminho” será percorrido no meio de dificuldades e perseguições; mas os discípulos terão sempre a ajuda e a força de Deus.

A segunda leitura reforça a idéia de que, enquanto esperamos a vida definitiva, não temos o direito de nos instalarmos na preguiça e no comodismo, alheando-nos das grandes questões do mundo e evitando dar o nosso contributo na construção do Reino.

Primeira Leitura - Leitura da Profecia de Malaquias (Ml 3,19-20a)

19Eis que virá o dia, abrasador como fornalha, em que todos os soberbos e ímpios serão como palha; e esse dia vindouro haverá de queimá-los, diz o Senhor dos exércitos, tal que não lhes deixará raiz nem ramo.
20aPara vós, que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo salvação em suas asas.
Palavra do Senhor

Salmo Responsorial - Salmo 97

Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa
e da cítara suave!
Aclamai, com os clarins e as trombetas,
ao Senhor, o nosso Rei!

O Senhor virá julgar a terra inteira; com justiça julgará.

Aplauda o mar com todo ser que nele vive,
o mundo inteiro e toda gente!
As montanhas e os rios batam palmas
e exultem de alegria.

O Senhor virá julgar a terra inteira; com justiça julgará.

Exultem na presença do Senhor, pois ele vem,
vem julgar a terra inteira.
Julgará o universo com justiça
e as nações com eqüidade.

Segunda Leitura - Segunda Carta de São Paulo aos Tessalonicenses (2Ts 3,7-12)

Irmãos: 7Bem sabeis como deveis seguir o nosso exemplo, pois não temos vivido entre vós na ociosidade. 8De ninguém recebemos de graça o pão que comemos. Pelo contrário, trabalhamos com esforço e cansaço, de dia e de noite, para não sermos pesados a ninguém. 9Não que não tivéssemos o direito de fazê-lo, mas queríamos apresentar-nos como exemplo a ser imitado.

10Com efeito, quando estávamos entre vós, demos esta regra: “Quem não quer trabalhar, também não deve comer”.

11Ora, ouvimos dizer que entre vós há alguns que vivem à toa, muito ocupados em não fazer nada. 12Em nome do Senhor Jesus Cristo, ordenamos e exortamos a estas pessoas que, trabalhando, comam na tranqüilidade o seu próprio pão.
Palavra do Senhor

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas (Lc 21,5-19)

Naquele tempo, 5algumas pessoas comentavam a respeito do Templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas.

Jesus disse: 6 “Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”.

7Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?”

8Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu! e ainda: O tempo está próximo. Não sigais essa gente! 9Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”.

10E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. 11Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu.

12Antes, porém, que estas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. 13Esta será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé.

14Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa; 15porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. 16Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós.

17Todos vos odiarão por causa do meu nome. 18Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça.

19É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!”
Palavra da Salvação

Comentário - Sem medo do futuro

O tema do fim do mundo tem estado sempre de alguma maneira presente na mente da humanidade. Basta utilizar qualquer site de busca na internet para procurar “fim do mundo” e sairão milhares de referências. O Google, o mais usado, encontra 3.010.000 resultados. Quase todos falam de que se aproxima um tempo de guerras de todo tipo e/ou desastres naturais, incluídos alguns a nível cósmico. Todos esses fenômenos provocarão a destruição deste mundo.


Todas essas previsões se referem basicamente à destruição do mundo ocidental. Na realidade para destruir este mundo nosso não é necessário um cataclismo especial. As infra-estruturas de nossas cidades são agora mesmo tão frágeis – pela simples razão de que são enormemente complexas – que uma falha simples pode as afetar de tal modo que provoque a destruição do conjunto.

Imaginemos por um momento uma falha no sistema energético. Por umas semanas, pelas razões que sejam se interrompe a chegada do combustível que alimenta nossos veículos, as centrais de produção elétrica, os sistemas de segurança, etc. As cidades ficariam sem eletricidade – às escuras –, os supermercados se esvaziariam – sem alimentos –, os transportes públicos e privados se paralisariam – não se poderia ir trabalhar –. Faria falta tempo para que as pessoas se organizassem quase tribalmente em bandos territoriais para busca de recursos vitais para a sobrevivência? Isso seria um verdadeiro fim de “nosso” mundo, ainda que não fosse necessariamente o fim do mundo nem do universo.

O fim de “meu” mundo

Isto é, o que nos aterroriza para valer é o fim de “nosso” mundo. E se acabar o “meu” mundo, minha rede de relações, minha família, minhas amizades, meu trabalho... Tudo o que me faz sentir seguro e protegido. Não me faz falta que chegue o fim do mundo em escala cósmica. Isso pode estar bem para um filme. A realidade é que basta imaginar o fim de “meu” mundo para me sentir desvalido e aterrorizado. Essa ideia tem estado sempre, de alguma maneira, presente em nossa mente, como uma ameaça inconsciente, mais real, que tem muito que ver com o saber que nos vamos morrer e que, nesse momento, desaparecido nosso mundo, vamos enfrentar o desconhecido.

As leituras deste dia não nos ameaçam com o fim do mundo. É uma chamada forte para viver o presente. A perseverança de que fala Jesus ao final do texto evangélico de hoje não é uma virtude do futuro senão do presente. Hoje temos que viver o Evangelho e construir o Reino. Hoje temos que estender a mão ao irmão para construir a casa comum. Hoje devemos ser perseverantes no amor. Hoje temos de cuidar com esmero deste mundo que é nossa casa e administrar seus recursos de forma que cheguem para todos, hoje e no futuro.

O problema é que alguns ficam tão assombrados ante o anúncio, quase sempre imaginário, do que pode suceder no futuro, que se esquece de viver o presente. Passa a todos os níveis, inclusive nas relações pessoais. Essas pessoas temerosas do que possa suceder amanhã – uma despedida, uma doença – não são já capazes de desfrutar da alegria do momento presente?

O "presente" do presente

São Paulo o expressa na segunda leitura com clareza. Alguns dos cristãos de Tesalónica estavam tão pendentes do fim do mundo, da chegada definitiva de Cristo, que se supunha iminente, que nada do presente importava. De modo que tinham deixado de trabalhar. Para que trabalhar se amanhã ou passado manhã...? Pára que começar a construir uma casa se talvez não tenha tempo para terminá-la? Paulo diz-lhes que trabalhem com tranqüilidade para se ganhar o pão.

A vida não para. É sempre presente de Deus. E não se deve desprezar o dom do presente em nome do futuro. Hoje toca viver o que há e amanhã já enfrentaremos o que vem. Hoje toca se comprometer na construção do Reino. Hoje toca acolher aos irmãos e irmãs e fazer que ninguém se sinta excluído. Como podemos dizer que ansiamos participar do Reino se hoje não abrimos as mãos e os braços a nossos irmãos, se não lhes servimos à mesa comum?

Virão espantos ou virá paz. Virão cataclismos ou virá bonança. Virão perseguições ou bem-estar. O que seja que venha vamos viver no nome de Jesus, como discípulos seus, desfrutando do dom da vida que nos presenteia na cada momento, testemunhas da boa nova com nossas palavras e com nossas obras. Sem medo do futuro porque ali espera-nos Deus, o que nos prometeu em Jesus a Vida em plenitude.

Pe. Fernando Torres

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NÃO FICARÁ PEDRA SOBRE PEDRA.

O Evangelho de hoje nos convida a uma reflexão muito séria, a respeito do fim de nossa vida, a respeito do fim do mundo.

Jesus nos avisa que antes dos acontecimentos finais, apareceriam vários sinais. Mas eles perguntaram: 'Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?

Jesus respondeu: 'Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: 'Sou eu!' - e ainda: 'O tempo está próximo.' Não sigais essa gente!

E você? Está seguindo a toda essa gente que lhe vem dizendo que é em nome de Jesus, e que lhe faz propostas de curas miraculosas, oferecendo riqueza instantânea e fácil? Cuidado para não ser enganado!


Muitas guerras aconteceram, no Mundo Árabe, no Vietnã, por exemplo, mais ainda não foi o fim. “...não fiqueis apavorados.
É preciso que estas coisas aconteçam primeiro” ainda, pois os sinais do fim de tudo só estão começando.
'Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. Tudo isso fará parte dos sinais. E nós precisamos estar preparados, unidos a Deus e ao irmão. Haverá grandes terremotos como o do Haiti. Muita fome principalmente na áfrica Central, desempregos e pestes em muitos lugares, peste como a AIDS, a DENGUE, A QUEDA DOS VALORES MORAIS, A PORNOGRAFGIA ESPALHADA EM TODA A MIDIA, A VIOLÊNCIA, INVASÕES DAS RESIDÊNCIA, ESTUPROS, ETC.
E acontecerão coisas pavorosas, e grandes sinais serão vistos no céu. São as nuvens escuras e as descargas elétricas das tempestades que causam grandes cheias desabrigando e matando muita gente, em outros lugares a seca e os incêndios tudo isso causado pelo EFEITO ESTUFA.

E o que mais? O que mais de ruim, o que mais de sinais estão já acontecendo por aí onde você está?

E nós? O que poderemos fazer além de rezar para que chineses e estadunidenses diminuam o lançamento de poluentes na atmosfera? Será que umas passeatas monstros dariam certo? Só sabemos que algo tem de ser urgentemente feito no sentido de pelo menos atenuar as causas do EFEITO ESTUFA.

Sal.

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Domingo, 14 de novembro de 2010

33º Domingo do Tempo Comum

Santos do Dia: Alberico de Utrecht (monge, bispo), Clementino, Teodoro e Filomeno (mártires de Heracléia, na Trácia), Dubrício de Madley (bispo), Gregório do Sinai (mártir), Hipácio de Gangra (bispo, mártir), Jucundo de Bolonha (bispo), Lourenço de Dublin (agostiniano, bispo), Modano de Aberdeen (bispo), Montano de Lorena (eremita, bispo), Nicolau Tavelic e companheiros (mártires), Serapião de Algiers (mercedário, mártir), Serapião de Alexandria (mártir), Sidônio de Saint-Saëns (abade), Veneranda de Gaul (virgem, mártir), Venerando de Troyes (mártir).

Primeira leitura: Malaquias 3, 19-20a.
Nascerá para vós o sol da justiça.
Salmo responsorial: 97, 5-9.
O Senhor virá julgar a terra inteira; com justiça julgará.
Segunda leitura: 2 Tessalonicenses 3, 7-12 .
Quem não quer trabalhar, também não deve comer.
Evangelho: Lucas 21, 5-19 .
É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!

Estamos já no final do ano litúrgico e o tema das leituras deste domingo é também o do “final dos tempos”, o final do mundo. De fato, no evangelho há numerosas passagens que aludem ao este tema, como os famosos textos “apocalípticos”, pois o gênero “apocalíptico” era uma espécie de moda dos crentes daqueles tempos.

O tema do fim do mundo sempre foi um tema muito presente durante a historia do cristianismo. Podemos dizer que fazia parte da identidade cristã. Ser cristão implicava crer que nossa vida terminaria com um juízo de Deus sobre nós e sobre o mundo no seu conjunto: Deus decidiria em algum momento, e muito provavelmente de surpresa, no final do mundo; toda a humanidade seria convocada ao juízo no Vale de Josafá, situado junto à muralha oriental do tempo de Jerusalém (o que fez desse vale um cemitério muito procurado...).

Este conceito do final do mundo já estava estabelecido (até há pouco tempo, quando ainda éramos crianças) dentro do contexto de uma cosmovisão na qual Deus era imaginado como um “Senhor todo poderoso”, situado fora e acima do mundo, no segundo piso celestial, observando e, com freqüência, praticando intervenções no mundo, onde se debatia a humanidade, que ele havia criado para passar por uma prova e, na sequência, participar da vida definitiva, que já não seria aqui na terra, mas em outro lugar, em um “novo céu e uma nova terra”, porque a velha terra seria destruída com o final do período de prova para a Humanidade. Na sequencia já tudo ficaria por conta da vida eterna no céu, ou no inferno, talvez para alguns.

Ruboriza hoje, e quase parece caricatura, contar ou descrever aquela visão que durante séculos foi identificada coma doutrina cristã... Durante séculos a criação revelada por Deus mesmo. Duvidar daquela visão ou de seus detalhes era considerado um pecado de “falta de fé” e, pior ainda, um desacato à revelação. Sobre o “grande relato” ou visão global que o cristianismo apresentava (pecado original, juízo particular, juízo universal, céu, purgatório ou inferno...) não era permitido duvidar.

Hoje podemos levar as mãos à cabeça ao cair na conta que grande parte de toda essa visão eram tradições mitológicas ancestrais, pensamento platônico... Genial Platão, que conseguiu criar uma “imagem do mundo que cativaria a imaginação da humanidade por gerações e gerações, durante vários milênios… até hoje.

A revolução científica, começada no século XVI, foi destruindo aquela cosmovisão platônico-aristotélica do cristianismo: as esferas celestiais, os sete céus, a separação entre o mundo perfeito supra-lunar e o imperfeito ou corruptível ou infra-lunar, a descrição tão viva dos “novíssimos” (morte, juízo, inferno e paraíso...). Porém o que na visão científica ou o conhecimento simplesmente físico das pessoas ia se desmoronando, havia um refugio na visão religiosa, como se o céu da fé fosse o aristotélico-platônico, ainda que o céu astronômico fosse totalmente outro.

Hoje, com o avanço da ciência, a escatologia (ramo da ciência que trata do “eskhatos, os últimos acontecimentos) não sabe onde colocar esses últimos acontecimentos, nem como conectá-los com o que hoje todos sabem. E por isso custa continuar falando das “últimas coisas” nas coordenadas teológicas tradicionais: realidades últimas eram pensadas como conectadas diretamente com a “prova” e o “juízo de Deus” sobre nós e a uma “vida eterna”, vista como o premio ou castigo correspondente.

A vida, a morte e a possível continuidade ou não da vida... tudo isso era considerado nas coordenadas daquela visão mítica (acima de tudo Deus, que decide criar a humanidade e colocá-la à prova para levar os participantes à vida eterna...).

A convicção mítica do “Deus que cria os humanos para uma vida provisória, com uma prova para classificar os que poderiam chegar à vida eterna”. Ainda hoje, muitos cristãos continuam pensando assim, como também não vêem a possibilidade de que a vida, morte e o além da morte sejam dimensões da existência humana que devam deixar de ser “utilizadas” com a idéia de prêmios e castigos de Deus aos irmãos por sua conduta. Muitos pregadores terão hoje dificuldades para enfocar em sua homilia a superação dessa interpretação tradicional.

COMENTARIO MAIS TRADICIONAL

Malaquias
, através de uma linguagem apocalíptica, alenta o povo justo que serve inteiramente ao Senhor, indicando que já vai chegar o dia em que se fará sentir a justiça de Deus sobre os que não guardam sua lei; que eles não são os que realmente dirigem o caminhar da história, mas que é o Deus amante da vida que a conduz, levando-a pelo caminho da paz e da vida. Todos os que caminham pelo caminho do Senhor serão iluminados pelo “sol da justiça” que irradia sua luz no meio da obscuridade, da dor e da morte.

O salmo que lemos hoje é um hino ao Rei e Senhor de toda a Criação, aquele que dirige com justiça todos os povos da terra, um Deus amoroso e fiel ao seu povo de Israel. Deus é um Deus justo, que merece ser louvado por todos, pois que derrotou a morte e possibilitou a vida para todos; por isso toda a Criação o louva e celebra a presença desse Deus misericordioso e justo no meio do povo libertado. É um salmo de agradecimento pelos benefícios que o povo recebeu por ter sua esperança posta no Deus da Vida.

Muitos dos crentes de Tessalônica, especificamente das “classes superiores”, pensaram que não deviam se preocupar pelas coisas da vida cotidiana, como o trabalho e que deviam esperar, de braços cruzados, a iminente vinda do Senhor e dedicar-se à ociosidade.

Paulo chama fortemente a atenção sobre essa atitude equivocada, pois são pessoas que vivem do trabalho alheio, são exploradores dos outros (escravos) e que, graças a isso, acumulam riquezas sem esforçar-se em absoluto. É a eles que Paulo se dirige fortemente: o que não quer trabalhar que não coma (v. 10), já que esta atitude não é própria do ensinamento dos apóstolos.

Pode ser que a presença do magnífico templo de Jerusalém alentasse a fé dos judeus a ponto de ser mais significativa a arquitetura e o poder da religião do que o próprio Deus de Israel; pode ser que fossem mais importantes os sacrifícios, o ritual, a construção majestosa que as atitudes exigidas pelo próprio Deus para um verdadeiro culto a ele: a misericórdia e a justiça possibilitam uma relação legítima com Deus e com os irmãos, mas que cria grandes divisões sociais e injustiças que contradizem a finalidade de uma experiência de fé.

É importante ir descobrindo em nossa vida que a experiência de fé deve estar permeada pelo serviço incondicional aos demais; é assim como vamos sentindo a passagem de Deus pela nossa existência e é assim como vamos construindo o verdadeiro templo de Deus, o qual não se deve equiparar com edificações ostentosas, mas com a Igreja-comunidade de crentes que se inspira na Palavra de Deus e se mantém firme na esperança em Jesus ressuscitado.


ORAÇÃO COMUNITÁRIA


Senhor e Pai da história, ensina-nos a transformar as relações entre os seres humanos construindo uma história humana de amor, de liberdade, de justiça e de paz, que nos leve à construção de uma humanidade nova onde se explicite efetivamente o Reino de Deus. Por Jesus Cristo nosso Senhor. Amém.

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Missionários Claretianos

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O FIM do Mundo

Homilia do Mons. José Maria – XXXIII Domingo do Tempo Comum (Ano C)

O FIM do Mundo

Estamos no penúltimo domingo do Ano Litúrgico. A Palavra de Deus convida-nos a meditar no fim último do homem, no seu destino além da morte. A meta final, para onde Deus nos conduz, faz nascer em nós a esperança e a coragem para enfrentar as adversidades e lutar pelo Advento do Reino.

O Profeta Malaquias fala do juízo final, com acentos fortes: “Eis que virá o dia, abrasador como fornalha…” (Ml 3, 19)

O texto não pretende incutir medo, falando do “fim do mundo”, mas fortalecer a esperança em Deus para enfrentar os dramas da vida e da história; esperança que devemos ter ainda hoje, apesar do que vemos…

São Paulo (2Ts 3, 7-12) fala da comunidade de Tessalônica, perturbada por fanáticos que pregavam estar próximo o fim do mundo. Por isso não valia a pena continuar trabalhando. Paulo diz: “Quem não quer trabalhar, também não deve comer…” (2Ts 3, 10).

A vida é realmente muito curta e o encontro com Jesus está próximo. Isto ajuda-nos a desprender-nos dos bens que temos de utilizar e aproveitar o tempo; mas não nos exime de maneira nenhuma de dedicar-nos plenamente à nossa profissão no seio da sociedade. Mais ainda: é com os nossos afazeres terrenos, ajudados pela graça, que temos de ganhar o Céu.

Para imitar Cristo, que trabalhou como artesão a maior parte de sua vida, longe de descuidar as tarefas temporais, os cristãos “estão mais obrigados a cumpri-los, por causa da própria fé, de acordo com a vocação a que cada um foi chamado (GS, 43).

O trabalho é o meio ordinário de subsistência e o campo privilegiado para o desenvolvimento das virtudes humanas: a rijeza, a constância, o otimismo por cima das dificuldades… A fé cristã impele-nos além disso a comportar-nos como filhos de Deus com os filhos de Deus, a viver um espírito de caridade, de convivência, de compreensão, a tirar da vida o apego à nossa comodidade, a tentação do egoísmo, a tendência para a exaltação pessoal, a mostrar a caridade de Cristo e os seus resultados concretos de amizade, de compreensão, de afeto humano, de paz. Pelo contrário, a preguiça, a ociosidade, o trabalho mal acabado trazem graves conseqüências. “A ociosidade ensina muitas maldades” (Eclo 33, 29), pois impede a perfeição humana e sobrenatural do homem, debilita-lhe o caráter e abre as portas à concupiscência e a muitas tentações.

Durante séculos, muitos pensavam que, para serem bons cristãos, bastava-lhes uma vida de piedade sem conexão alguma com as suas ocupações profissionais no escritório, na fábrica, no campo, na Universidade… Muitos tinham, além disso, a convicção de que os afazeres temporais, os assuntos profanos em que o homem está imerso de uma forma ou de outra eram um obstáculo para o encontro com Deus e para uma vida plenamente cristã. A vida oculta de Jesus veio ensinar-nos o valor do trabalho, da unidade de vida, pois com o seu trabalho diário o Senhor estava também redimindo o mundo.

O fiel cristão não deve esquecer que, além de ser cidadão da Terra, também o é do Céu, e por isso deve comportar-se entre os outros de uma maneira digna da vocação a que foi chamado, sempre alegre, irrepreensível e simples, compreensivo com todos, bom trabalhador e bom amigo, aberto a todas as realidades autenticamente humanas (cf. Fl. 1, 27; 2, 3-4; 2, 15; 4,4).

Jesus (Lc, 21, 5-19) nos alerta sobre os falsos profetas: “Cuidado para não serdes enganados…” (Lc 21, 8). Diante das catástrofes Jesus exorta à esperança: não ter medo… Esses sinais de desagregação do mundo velho não devem assustar, pelo contrário são anúncio de alegria e esperança, de que um mundo novo está por surgir. “Quando essas coisas começarem a acontecer, levantem-se, ergam a cabeça, porque a libertação está próxima” (Lc 21, 28).

“É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida” (Lc 21, 19). Aproveitemos o tempo!… Diante das dificuldades não nos deixemos levar pelo desânimo! Acreditemos na Vitória final do Reino de Cristo.

Na nossa vida cotidiana, no exercício da nossa profissão, encontraremos naturalmente, sem assumir ares de mestres, inúmeras ocasiões de dar a conhecer a doutrina de Cristo: numa conversa amigável, no comentário a uma notícia que está na boca de todos, ao escutarmos a confidência de um problema pessoal ou familiar… O Anjo da Guarda, a quem tantas vezes recorremos, porá na nossa boca a palavra certa que anime, que ajude e facilite, talvez com o tempo, a aproximação mais direta de Cristo das pessoas que trabalham conosco.

Cristo nos garante: “Coragem, levantai a cabeça, porque se aproxima a libertação”.

Mons. José Maria Pereira

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Homilia do Padre Françoá Costa – XXXIII Domingo do Tempo Comum (Ano C)

O fim do mundo

Não é raro ver escrito por aí que o mundo vai se acabar em 2012, isso segundo uma previsão do calendário maia. Mas não é a primeira vez que se prevê o fim do mundo. Graças a Deus, até o momento todas tem falhado! Nostradamus, astrólogo francês do século XVI, parece ter previsto que a terceira guerra mundial eclodiria em 1999. Essa guerra poderia ser semelhante a um fim de mundo devido ao arsenal bélico em mão de alguns países. Não houve guerra! Ainda bem!

31 de dezembro de 1980 também foi data do fim do mundo, segundo um presságio árabe. Naquela noite Júpiter e Saturno ficaram a 9 graus, mas o mundo não se acabou, como é evidente. 1874, 1914 e 1975 foram as três datas previstas pelas Testemunhas de Jeová para o fim do mundo. Falharam todas! Também o fundador da igreja Millerita, William Miller, previu o fim do mundo: 1843 seria o fim. Não foi! Não obstante, e apesar das falhas do “profeta”, o movimento dos milleritas está presente em várias igrejas, entre elas a Adventista do Sétimo Dia. Emmanuel Swendenberg, consultando a alguns anjos, disse que o mundo se acabaria em 1757. Falhou! João de Toledo, à sua vez, disse que no dia 23 de setembro (ufa, dia do meu aniversário!) de 1186 todos os planetas estariam alinhados em Libra e o mundo se acabaria. Os planetas se alinharam, mas o mundo persistiu na sua existência. Por último, para que não nos cansemos, Bernardo da Turingia em 960 afirmou que o mundo se acabaria em 992. E já estamos em 2010!

É algo verdadeiramente humano e nobre: ninguém quer morrer, ninguém quer ser enganado. E porque tantas pessoas se empenharam tanto em saber a data do fim do mundo? A curiosidade também é algo assaz humana. Viver e conhecer a verdade são dois grandes desejos que estão no coração de cada ser humano. Nisso se pode ver que o céu será a realização de tudo isso: viveremos para sempre conhecendo e amando a Verdade, que é Deus. Quando? Para cada um, logo após a sua morte haverá um juízo na qual já se decidirá a sua sorte eterna (cfr. Hb 9,27). Para todos, na consumação dos tempos, haverá um juízo universal que reafirmará a sentença do juízo particular tendo em conta as consequências das nossas ações (cfr. Mt 25,31-46). Ambos os eventos são desconhecidos quanto à sua realização.

De todas as maneiras, e em contra de qualquer teoria que pretenda saber mais que os desígnios do Altíssimo, no Evangelho da Missa de hoje, Jesus nos deixa de sobreaviso: “vede que não sejais enganados. Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu; e ainda: O tempo está próximo. Não sigais após eles” (Lc 21,8). É verdade: Jesus voltará, ressuscitaremos com os nossos corpos, seremos julgados, há prêmio (céu) e castigo (inferno), haverá um novo céu e uma nova terra. Essas são verdades da nossa fé. Mas, quando acontecerá? Em primeiro lugar, o Senhor nos diz que tenhamos cuidado para não sermos enganados e depois nos diz que não sigamos os falsificadores da verdade. Em outra passagem lemos: “vigiai, pois, porque não sabeis a hora em virá o Senhor. (…) Por isso, estai também vós de preparados porque o Filho do homem virá numa hora em que menos pensardes” (Mt 24,42-44). O importante é vigiar e estar preparado sempre, isto é, em graça de Deus e praticando as obras da fé.

Quanto aos “presságios” do Novo Testamento sobre o fim – difusão do Evangelho, anticristo, conversão dos judeus –, parece que é preciso entendê-los como sinais enigmáticos presentes na história entre a primeira e a segunda vinda de Cristo que ajudam os cristãos a manter-se em estado de vigilância continua e a desejar a vinda do Senhor. Há uma presencia permanente de Cristo na história que se culminará com a sua Parusia gloriosa na consumação desses últimos tempos que estamos vivendo. Em efeito, já estamos nos últimos tempos desde a Encarnação do Filho de Deus: “Quando veio plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, que nasceu de uma mulher e nasceu submetido a uma lei” (Gl 4,4).

Tampouco se pode afirmar que o fim do mundo será uma aniquilação da criação material. Mas esse assunto ficará para uma reflexão posterior.

Pe. Françoá Costa

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Homilia de Dom Henrique Soares da Costa – XXXIII Domingo do Tempo Comum (Ano C)

Ml 3,19-20a
Sl 97
2Ts 3,7-12
Lc 21,5-19

Estamos no penúltimo domingo do ano litúrgico. Domingo próximo celebraremos Cristo-Rei e, daqui a precisos quinze dias estaremos entrando no santo tempo do Advento, que nos prepara para o Natal do Senhor. Pois bem, o final de um período sempre nos faz recordar que o tempo corre e a vida passa veloz. Isto deve fazer-nos pensar no fim de todas as coisas e da nossa vida. “Fim” não somente como final, mas “fim” também como finalidade… É diante desta realidade que a Palavra de Deus nos quer colocar nestes últimos dias do ano litúrgico de 2004.

No Evangelho, Jesus nos recorda que nossa existência é breve, tão fugaz. Àqueles que se encantavam com o aspecto majestoso do Templo, o Senhor recordou que tudo passa. Isso vale ainda hoje: para a nossa casa bonita, para o nosso carro, para o nosso dinheiro, nossa profissão, as pessoas às quais amamos, os projetos que temos, a nossa própria vida: “Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído!” Aqui, o Senhor não deseja ser um desmancha-prazer, não nos quer arrancar o gosto de viver; deseja tão somente recordar que nossa vida deve ser vivida na perspectivada eternidade, daquilo que é definitivo. Haverá um momento final, haverá um juízo do Senhor sobre a história humana e sobre a história de cada um de nós, quando, então, ficará claro o que serviu e o que não serviu, o que teve valor ante os olhos de Deus e o que não passou de ilusão e falsidade. Nunca esqueçamos disso: nossa vida caminha para esse momento final, o mais importante de todo nosso caminho existencial. Haverá, sim, um juízo de Deus: “Eis que virá o dia, abrasador como fornalha em que todos os soberbos e ímpios serão como palha; e esse dia vindouro haverá de queimá-los… Para vós, que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo salvação em suas asas”. Este juízo, portanto, será discriminatório: pode significar vida ou morte, salvação ou condenação!

Ante esta realidade, os discípulos perguntam a Jesus: “Mestre, quando acontecerá isso? Qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?” A curiosidade de ontem é a mesma de hoje… A resposta de Jesus contém dois significados. Primeiro: observemos que o Senhor dá sinais que se referem à natureza (“Haverá grandes terremotos… acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos nos céus.”), sinais que se referem à história humana (“Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país”) e sinais referentes à própria vida dos discípulos – vale dizer, à nossa vida (“Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ ou ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente”). Isto quer dizer que a manifestação final do Senhor vai marcar tudo: a história, a criação e a vida de cada um de nós; nada ficará fora do juízo de Deus que haverá de se manifestar em Cristo! Tudo será confrontado com o amor manifestado na cruz do Senhor. A história humana será passada a limpo e o que foi pecado, desamor, maldade será destruído; a criação será transfigurada: passará a figura deste mundo como é agora e, no Espírito do Cristo, haverá um novo céu e uma nova terra; os discípulos serão examinados pelo Senhor de acordo com sua perseverança na fé verdadeira, sem se deixarem levar pelas novidades religiosas, pura falsificação, como as que estamos vendo hoje em dia…

Há ainda um segundo significado: observemos que os sinais que Jesus dá, acontecem em todas as épocas: sempre houve e haverá convulsões na natureza, guerras e revoluções na história humana, hereges e falsos profetas, falsos pregadores e falsos pastores no caminho da Igreja. Tem sido assim desde o início… Então, por que o Senhor apontou esses sinais? Para deixar claro que cada geração deve estar vigilante, cada geração deve recordar sempre que haverá de estar, um dia, diante do Senhor e, portanto, deve levar a sério sua fé e sua adesão a Jesus. Sobretudo num mundo como o atual, que nos quer fazer perder de vista o essencial e nos quer fazer esquecer que caminhamos para o encontro com Cristo como um rio corre para o mar. Vale-nos, então, o conselho de São Paulo, a que vivamos decentemente, trabalhando pelo pão cotidiano, sem viver à toa, mas construindo a vida com a dignidade de cristãos. O Senhor nos previne que não é fácil: o mundo não nos amará, porque seus pensamentos não são os do Cristo – e isto mais que nunca é claro hoje, numa sociedade consumista, paganizada, amante do conforto e da imoralidade, onde cada um vive do seu modo, como se Deus não existisse… Ouçamos a advertência tão sincera e franca de Cristo: “Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós. Todos vos odiarão (= vos amarão menos, não vos terão entre seus amigos) por causa do meu nome… É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!”

Eis aqui! Vivamos fielmente a nossa vocação cristã, não tenhamos medo de ser fiéis e de dar o bom testemunho de Cristo, para que possamos ser aprovados ante o tribunal de Cristo. Nossa vida neste mundo é semente de eternidade; nossas escolhas e atitudes terão conseqüências eternas. Que o Senhor nos conceda a graça da perseverança que nos fará ganhar a vida. Amém.

Dom Henrique Soares da Costa

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Jesus no Evangelho de hoje adverte sobre tribulações e perseguições que virão antes do final. Alguns cristãos decidiram que se tudo vai ser destruído, não vale a pena trabalhar. São Paulo nos diz. “Nos inteiramos de que há entre vocês alguns que vivem desordenadamente, sem trabalhar, mas se intrometendo em tudo. A estes lhes mandamos e lhes exortamos no Senhor Jesus Cristo a que trabalhem com sossego para comer seu próprio pão”.

Jesus isenta o homem e seu trabalho. Jesus dedica a maior parte de sua vida ao trabalho manual como carpinteiro.” O vinho para servir e não para ser servido”. Ele dá exemplo lavando os pés, o qual se considerava trabalho de escravos. Jesus nos adverte sobre grandes provas e perseguições. Estas ocorrerão também dentro de nossas famílias. As provas ocorreram em todos os séculos e virão até que chegue o fim

Jesus não quer que fujamos nem que abandonemos nosso trabalho. Mas bem quer fortalecer-nos e preparar-nos por meio da prática intensa da vida cristã para que intensifiquemos nossos esforços por fazer o bem. Ele também nos adverte sobre ideologias enganosas e falsas promessas que arrastarão a muitos. Já ocorreram e continuarão. Deus nos dará a graça, mas é necessário preparar-se para estar muito fortes e bem formados para discernir o que em verdade vem de Deus.

Tenha um bom domingo.

SEJA SIMPLESMENTE FELIZ

Professor Isaías da Costa

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SINAIS DO FIM DO MUNDO

Evangelho - Lc 21,29-33

Prezados irmãos. Precisamos estar preparados para quando o fim último de nossos dias se aproximar. Quando a velhice, ou o nosso fim se aproxima, os nossos ossos começam a serem deteriorados pela artrose. Consulte sempre o seu médico, mas se não puder, cuide-se:

Para atenuar ou atrasar a degeneração dos ossos, precisamos tomar cálcio, andar ao sol, fazer exercícios com pequenos pesos. Cuidado com a musculação. Academia de musculação é coisa para jovens. Pois apesar dos pesos proporcionarem a fixação do cálcio nos ossos, o esforço pode aumentar sua pressão, e lhe causar hérnias inguinais. O ideal é fazer sua ginástica em casa. Pois além de economizar, você não corre o risco de um AVC. Use pequenos pesos tais como tornozeleiras de dois quilos nos calcanhares, e de um quilo nos pulsos.

Caminhar é o melhor remédio para a hipertensão. Não fique o resto de sua vida sentado diante da TV ou do PC. Caminhe diariamente, sempre sob a orientação do médico. Não coma queijo amarelo, e pizza só de mussarela de búfala com tomate seco. ( é deliciosa!). Comer massa ou comida gordurosa antes de dormir é perigoso. Pois após a refeição, você se senta e depois deita. Toda aquela caloria não foi consumida por nenhuma atividade física. Então pega leve no jantar, comendo uma alimentação sem gorduras.

Corte o açúcar substituindo-o por adoçante Stévia Plus. (Isto não é um comercial. É porque é o melhor dos adoçantes comprovado por médicas)

Estas são algumas dicas de como devemos agir para atrasar o fim do nosso corpo. Mas não nos esqueçamos do preparo da nossa alma para a viagem celestial. A viagem para a Vida Eterna. Não tenhamos medo da morte. Pois ela é o processo que faz o nosso translado para Deus.

Como cristãos imitadores de Cristo, devemos privilegiar todas as atitudes do Mestre pondo-as em prática em nossa vida. Entretanto, como o próprio Jesus disse repetidas vezes que a fé é a nossa identidade cristã, devemos privilegiar aquelas atitudes de Cristo nas quais Ele nos alertou para a necessidade da fé. “Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado”. Ele não disse quem não for batizado será condenado, mas sim, quem não crer... Também disse: “Não tenhas medo. Apenas acredite”. A fé é coisa imprescindível para a nossa salvação. Sem ela estaremos no fogo do inferno!

A nossa fé é como uma planta que precisa ser regada, alimentada. E os alimentos da nossa fé, são: a palavra, a Eucaristia, caridade e muita oração. Sem esses quatro alimentos nossa fé vai se esvaziando, enfraquecendo até morrer. Reze, reze e depois reze mais. Compre livrinhos de orações nas livrarias católicas de sua cidade.

Pois precisamos alimentar a nossa fé, sustentando a crença de que um dia vamos estar na vida eterna, e para tal, sabemos tudo o que temos de fazer e tudo que não devemos fazer. E Cristo que vem a nós nas espécies de pão e vinho é a grande força para que consigamos vencer todas as barreiras que nos dificultam de um dia merecer a glória eterna.

Então, prezados e prezadas. As duas coisa principais para nos preparar para o nosso fim, são: A alimentação da fé e praticar a caridade nos mínimos detalhes. Lembre-se que caridade não é somente a esmola. São todos os gestos ou omissões relacionados ao nosso próximo.

Como você sabe muito bem, não é só isso. Precisamos praticar todos os ensinamentos do Mestre.

Tenha um bom dia.

Sal

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OS SINAIS DO FIM DOS TEMPOS.

(Lucas 21,29-33)

Pela adição de outras árvores, a imagem da fi­gueira é ampliada para ambientes onde figos fos­sem desconhecidos. Os rebentos primaveris são sempre sinal de que o verão está próximo. A declaração sobre "esta geração" parece difícil. Não signi­fica que o fim do mundo virá antes que a geração de Jesus passe (essa geração já havia passado quando isto foi escrito). A ênfase da declaração está na cer­teza dos acontecimentos anunciados por Jesus e pro­vavelmente isso significa que o primeiro dos acon­tecimentos que levam ao fim do mundo (a queda de Jerusalém) acontecerá dentro da experiência dessa geração. A palavra de Deus, trazida nas palavras de Jesus, dá testemunho dessa profecia.

Depois de descrever os dias da vinda do Filho De Deus, Jesus exorta os ouvintes a adotar a conduta apropriada para esperar sua volta. Sua advertência é principalmente contra os prazeres e cuidados repre­sentados pelos "espinhos" da parábola do semeador. Essas pressões da vida cotidiana tranqüilizam as pessoas com uma falsa segurança. A exortação para vigiar e rezar prenuncia o mesmo apelo durante a agonia de Jesus no jardim. A passagem ter­mina com um resumo da atividade típica de Jesus durante esses últimos dias em Jerusalém. Ensinava no Templo durante o dia e passava a noite em oração no monte das Oliveiras. Embora os chefes procurassem a maneira de fazê-lo desaparecer, o povo, porém, continuava ansioso para ouvi-lo.

Antigamente as pessoas viviam muito preocupadas com o fim do mundo. Jesus, não especifica uma data para isso, da mesma forma que não nos dá uma data para o dia da nossa morte. Mais uma coisa Jesus insistiu. Que devemos estar preparados, justamente por não saber o dia nem a hora.

Por outro lado, Jesus fala em sinais da aproximação do fim. E nós devemos prestar atenção para perceber os sinais da vinda do Filho de Deus. E Segundo Jesus não será tão difícil. Assim como o agricultor percebe a proximidade do verão, quando as árvores começam a frutificar, também nós perceberemos a aproximação da chegada do Reino, observando os sinais que nos foram indicados por Jesus.
Prezados irmãos. Na verdade, não se trata de ficarmos concentrados rezado um terço atrás do outro esperando o fim. Já imaginou um idoso, uma idosa se trancar no quarto e ficar rezando, rezando e nem tomar mais banho alegando que está esperando a sua hora?

Não. Devemos esperar a nossa hora em atividade de acordo com

as nossas condições físicas. Continuar evangelizando até quando estiver lúcido(a). Nem o idoso pode se entregar, nem as comunidades cristãs devem se fechar em orações contínuas esperando o fim do mundo, e a vinda do Senhor. Esta seria uma atitude egoísta e Jesus não quer isso de nós. Ele quer uma espera na atividade, e não na ociosidade. Devemos estar em constante atividade, mesmo porque temos a missão de transformar o mundo, de preparar a humanidade para a espera do Senhor.

Sal

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ESTAR SEMPRE PREPARADO

Evangelho - Lc 17,26-37

O verdadeiro cristão é aquele que deve estar sempre preparado para o encontro com Jesus, não somente em se tratando do juízo final, mas ao encontro que na verdade, acontece todos os dias de nossas vidas. Jesus vem a nós diariamente. Através de uma leitura, de uma pessoa que nos convida para ir à missa, através de uma palestra, de um sermão ou homilia, através deste Blog, destas reflexões, Jesus está convidando você hoje à conversão. A pensar se o tipo de vida que você está levando é o certo. Ele nos convida a refletir se esta vida que estamos vivendo hoje é aquela que Ele nos ensinou.

Prezados irmãos. É muito triste e aterrorizante saber que a violência está se espalhando pelo mundo. Ela está chegando nos lugares que antes eram verdadeiros paraísos de pura paz e cooperação entre os habitantes. Lugares como o Sertão nordestino onde antes todos viviam tranquilhos, despreocupado de tal forma que muitos nem colocavam fechaduras nas portas das casas. Hoje, sabe-se que grupos de jovens estão assaltando carros e caminhões nas estradas, aparecendo de dentro do mato e atirando para matar.

Isso é fim dos tempos. É fim da religiosidade, da prática dos ensinamentos de Jesus Cristo e adesão à força de satanás. Do jeito que está indo, vai prevalecer a força do mais forte. Porque os motoristas tenderão a se armarem também para proteger a suas famílias, e assim estaremos vivem o um novo Velho Oeste.

Deus Pai tende piedade de nós. Nós vos suplicamos pela conversão dos jovens, daqueles que se afastaram dos caminhos de Deus, e empregam a violência para conseguirem o seu sustento. Livrai-nos Ó Pai desses males dos fins dos tempos. Senhor tende compaixão de nós! Livrai-nos do mal maior que é o nosso afastamento do caminho, da verdade e da verdadeira vida. Vinde Senhor Jesus e chamai-nos à conversão com mais força. Senhor não nos abandone às foras do mal! Piedade de nós pois estamos perecendo na turbulência causada pelo aumento do mal no mundo, sinais dos fins dos tempos. Amém.

Sal

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15 de novembro 2009 domingo – O fim do mundo.

Primeira Leitura: Daniel 12, 1-3

Segundo a poética conclusão à revela­ção do que está escrito no livro da verdade, a grande tribulação do fim dos tempos resul­tará na justificação do eleito de Deus. Mikael, o anjo padroeiro de Israel, se levantará para auxiliar a redenção de Israel. Muitos que dormem no solo poeirento despertarão, uns para a vida eterna, outros para o horror eterno. Essa promessa de ressurreição para a recompensa e o castigo indi­viduais quase não tem paralelo no Antigo Testamen­to. Aos fiéis que não cederam nos tempos de perseguição é prometida a recom­pensa eterna. Compare a visão veterotestamentária mais difundida de que todos os mortos habitam o Sheol; embora não sendo um lugar de retribuição, ali era eliminada a comunhão com Deus.

Segunda Leitura: Hebreus 10, 11-14.18

Este texto da carta dos Hebreus repete o contraste entre o sacrifício único de Cristo e os holocaustos de outrora.

A conclusão é que, com a nova aliança, na qual Cristo é o novo e único cordeiro que será oferecido ao Pai. Ele foi o mediador entre nós e O Pai, se oferecendo para ser imolado em um único holocausto, e alcançando assim o perdão dos nossos pecados. Desta forma, não se tem mais necessidade de se fazer sacrifícios. Foi por isso que Jesus disse mais ou menos assim: Eu sou o Novo Cordeiro, e agora é a Nova Aliança. E Eu não quero mais sacrifícios, mas sim caridade.

Portanto, acender 500 velas, subir o Monte Santo de joelho, rezar 900 Pai Nossos (sem a devida atenção), ficar se torrando no Sol, ficar sem beber água ou coisa parecida, para o perdão dos pecados veniais, deve ser substituído pela esmola, ou caridade em geral. Porque não obstante o sacrifício de Cristo na cruz, nós voltamos a pecar e precisamos nos redimir, mas por meio do jejum, recomendado por Cristo, e principalmente pela caridade.

Evangelho: Marcos 13, 24-32

Em verdade vos digo: não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão. A respeito, porém, daquele dia ou daquela hora, ninguém o sabe, nem os anjos do céu nem mesmo o Filho, mas somente o Pai.

Jesus está falando sério! Isso é escatologia. E Jesus está falando sobre o fim dos tempos, Ele descreve as tribulações que vão acontecer no dia da manifestação do Filho de Deus. No dia em que Ele vai julgar os vivos e os mortos, Cristo glorioso revelará a disposição secreta das mentes de todos e retribuirá a cada um segundo suas obras principalmente de caridade e segundo tiver acolhido ou rejeitado sua graça. No fim dos tempos, o Reino de Deus vai chegar à sua plenitude. Depois do Juízo Universal, os justos reinarão para sempre com Cristo, glorificados em corpo e alma, e o próprio universo será renovado.

Prezados irmãos. Naquele dia, seremos julgados, principalmente pela nossa atitude para com os necessitados. E gostaria de aproveitar essa reflexão para ressaltar que a caridade tem um duplo valor: Além de nos salvar no julgamento final, ela tem o poder de nos purificar dos pecados leves ou veniais.

Das virtudes: Fé, Esperança e Caridade, a caridade é a mais forte delas. Por que a caridade é a forma de penitência mais eficaz para que sejamos limpos ou perdoados dos nossos pecados leves. Veja o que diz o Catecismo da Igreja Católica:

“Como o alimento corporal serve para restaurar a perda das forças, a Eucaristia fortalece a caridade que, na vida diária, tende a arrefecer; e esta caridade vivificada apaga os pecados veniais.”

Então? O que estamos esperando? Não vamos ficar aqui parados... Mãos a obra, vamos praticar a caridade já. Porque não sabemos o dia do Juízo Final.

Caríssimos. Esta vida é uma viagem, na qual não temos pressa de chegar no seu final. Porque o final desta caminhada, é a morte, é o Juízo final.

A morte é o fim da peregrinação terrestre do homem, do tempo de graça e de misericórdia que Deus lhe oferece para realizar sua vida terrestre segundo o projeto divino e para decidir seu destino último. Quando tiver terminado "o único curso de nossa vida terrestre", não voltaremos mais a outras vidas terrestres. "Os homens devem morrer uma só vez". Não existe "reencarnação" depois da morte.

A morte põe fim à vida do homem como tempo aberto ao acolhimento ou à recusa da graça divina manifestada em Cristo. O Novo Testamento fala do juízo principalmente na perspectiva do encontro final com Cristo na segunda vinda deste, mas repetidas vezes afirma também a retribuição, imediatamente depois da morte, de cada um em função de suas obras e de sua fé. A parábola do pobre Lázaro e a palavra de Cristo na cruz ao bom ladrão assim como outros textos do Novo Testamento, falam de um destino último da alma pode ser diferente para uns e outros. (Catecismo da Igreja Católica)

Não temos certeza para onde vamos. Tudo depende do resultado do julgamento, ou melhor, tudo depende de como vivemos a nossa vida hoje.

A incerteza de estarmos preparados ou não para passar no Julgamento, e o fato de não sabermos o dia e a hora, nos deixa em desequilíbrio existencial constante.

Estar preparado é estar em estado de graça no último momento, no último suspiro. Mas como isso é possível, se a cada momento da nossa caminhada nós tropeçamos e caimos, por causa de tantas tentações que vivem à solta em volta de nós. Geralmente cometemos mais pecados leves mais pecamos, caímos.

Mais é bom lembrar que alem da penitência, do jejum e da caridade, temos a absolvição geral no começo de cada missa, no ato penitencial quando pedimos perdão e o sacerdote intercedo por nós, dizendo: Deus todo poderoso, cheio de bondade e misericórdia infinita, tende piedade de nós. Perdoe os nossos pecados e nos conduza à Vida Eterna. Isso é uma absolvição para os pecados veniais. Por isso, não chegue mais atrasado(a) na missa. Por outro lado, mesmo com essa absolvição geral, os rascunhos dos pecados veniais vão se acumulando em nossa alma de tal forma, que periodicamente, precisamos de uma limpeza geral, de uma boa confissão. Vejam. Os Oceanos são formados de gotas de água. De pecadinho em pecadinho, o nosso ESTADO DE GRAÇA vai ficando SEM GRAÇA... Por isso é que precisamos, repito, de vez em quando, confessar, para estar sempre preparados.

Se soubéssemos quando seria o dia, e a hora, dias antes cuidaríamos de nos preparar com seriedade. Arrependendo-nos, rezando, confessando e comungando para sermos aprovados ou perdoados no julgamento final.

Mas acontece que não é assim que funciona o Plano de Deus a nosso respeito. Ele quer que durante a nossa vida inteira nos preocupemos e nos esforcemos em estar sempre preparados, como se estivéssemos vivendo o último dia de nossa existência terrena, preparados para a chegada do Reino de Deus.

E este Reino de Deus já deveria ter começado dentro de cada um de nós. Porque se cada um vivesse o verdadeiro amor a Deus e a próximo, seríamos felizes de uma alegria contagiante. E estaríamos valorizando o Plano de Deus de vir até nós por meio de Seu Filho que veio nos dizer que Deus pai é bom, nos ama e quer nos salvar. Ele nos ensinou a construir um mundo melhor: feito de paz, de igualdade, de justiça, de respeito entre as pessoas. E a esse mundo transformado, ele chamou de REINO DE DEUS. E esse reino de amor de Deus deve ser preparado dentro de cada um de nós. Ele deve brotar de dentro de nós. Assim: em tudo que eu faço devo demonstrar que Deus está comigo, porque eu estou em harmonia com Ele e com meus irmãos. Nos meus atos devo mostrar que sou uma pessoa de Deus. Ou seja. Se o reino de Deus está dentro de cada um de nós, ele deve ser revelado em nossas atitudes. Por exemplo: quando sou alegre, verdadeiro, honesto, obediente, justo, trabalhador, estudioso etc, é porque Deus está dirigindo os meus atos, e o seu Reino da paz e de fraternidade está acontecendo e brotando de dentro de mim para fora, para os irmãos, até a chegada do Juízo Final.

Sal

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FIM DO MUNDO.

Evangelho - Lc 21,20-28

Haverá uma grande calamidade na terra

A VINDA DE JESUS- A PARUSIA

Este texto fala sobre a nova vinda de Jesus à terra, que denominamos "parusia". Muitos são os relatos sobre isso, nos evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), que evidenciam uma vinda repentina, gloriosa, cercada por anjos, uma aparição esplendorosa e precedida por sinais nos céus.. Entretanto, ninguém conhece a hora, nem mesmo o Filho do Homem, Aquele que virá. É um segredo que o Pai reservou para si mesmo.

Como o tempo da parusia é indefinido, Jesus adverte seus discípulos, e a nós, que a única atitude apropriada é a vigilância constante, estar sempre prontos para essa hora. Essa atitude é ainda mais reforçada pela história do dono da casa, que se soubesse quando o ladrão ia chegar, vigiaria naquela hora. Mas, como o ladrão que age à noite, sem avisar, Ele virá sem aviso prévio e a única forma de estar preparado é vigiar constantemente.

Continuando seu ensinamento, Jesus conta a parábola dos dois servos, onde compara a vigilância com a falta de vigilância. Vigilante, é o servo fiel, prudente, cumpridor do seu dever. O servo mau, aproveitando-se da ausência prolongada do senhor, maltrata os outros servos e desperdiça seu tempo com prazeres frívolos. É certo que um dia o senhor chegará e quando isso acontecer, o servo bom será generosamente recompensado, enquanto que o servo mau, será castigado.

A lição que Jesus nos dá, é que a vigilância constante será recompensada, e a falta de vigilância será castigada, quando o Filho do Homem vier.

“Então eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. “

Maria Cecilia

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