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terça-feira, 10 de abril de 2012

Comentários-Prof.Fernando


Comentários-Prof.Fernando(*) 2°d.PÁSCOA15abril2012 (sinais de com-paixão, misericórdia)
RESUMO DAS LEITURAS 1ª leit.: At 4,32-35 Entre eles ninguém passava necessidade Salmo: Sl 118 Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; “eterna é a sua misericórdia!” 2ª leit.: 1Jo 5,1-6 quem nasceu de Deus vence o mundo e esta é a vitória que venceu o mundo: nossa fé Ev.: Jo 20,19-31 A paz esteja convosco” - E Tomé: Meu Senhor e meu Deus! - Felizes os que creram sem ter visto! - Jesus realizou muitos outros sinais diante dos discípulos que não estão escritos neste livro. 
OBS. Segundo uma antiga tradição esse domingo teve o nome (latim) "in Albis" porque os batizados receberam uma veste branca (=alba) na vigília pascal e de novo a usavam no domingo seguinte quando a entregavam como sinal de que a nova luz recebida tinha que ser agora incluída na vida quotidiana. João Paulo II instituiu o domingo da Divina Misericórdia para ser celebrado nessa oitava da Páscoa.

PRIMEIRA LEITURA
·         A fé no Ressuscitado era tão viva na primeira comunidade que todo o povo via o diferencial de sua fraternidade. Essa união (um só coração e uma só alma) chegou a se traduzir numa forma concreta (quase “institucional”): todos os membros abriam mão de suas propriedades em favor da comunidade. Assim ninguém ficava sem atendimento de suas necessidades.
·         Essa forma de administração coletiva dos bens foi possível nas dimensões próprias do primeiro grupo (Jerusalém). Uma gotinha de esperança no imenso deserto (o império romano e o vasto oriente e ocidente). A busca de justiça social é ainda mais complexa hoje. Em muitos lugares parece necessário um acordo prévio sobre a paz. Assim é na Síria e em muitos outros países (sobretudo os dominados ou manipulados pelas nações ricas). No interior das nações também há desafios urgentes (violência urbana, doméstica ou escolar; disseminação das drogas; abandono de crianças e deficientes; etc. etc.).
·         Nem todos nós temos ocasião ou condição de atuar em agências de promoção da paz, de fomento ao convívio multirracial, de promoção humana, em organizações locais ou internacionais. “O Haiti é aqui” já dizia um de nossos poetas cantores. A Palestina ou a Somália que está perto de nós, é ali, no emprego ou no trabalho, seja na fábrica no hospital ou na escola, num escritório ou atividade comercial, na própria casa ou no bairro. Nossa pequena Jerusalém é nosso bairro. No vasto império romano de nosso planeta, somos certamente um entre os 99% de anônimos e cidadãos comuns.
SEGUNDA REFLEXÃO
·         A Palavra de novo nos chama a meditar sobre a fé tanto na 1ª.leitura como no evangelho. A vitória que venceu o mundo é a nossa fé. E Jesus, mostrando duas vezes as marcas da crucifixão, diz: Felizes são os que creram sem ter visto. Nessa bem-aventurança estamos incluídos, pois nossa fé veio da palavra transmitida de geração em geração e remonta às “testemunhas escolhidas” (Atos, domingo passado). Elas tocaram as cicatrizes do crucificado. Mas elas também chegaram à fé depois de vários encontros numa convivência “diferente” com o Mestre: ele não estava mais submetido aos limites das paredes sua visibilidade não estava continuamente disponível. Só queria fortalecer a fé dos seus amigos.
·         A fé começou a “nascer” na cruz. Tanto na expressão do soldado romano na 6ª.feira da paixão ao ver a dor e a morte do Inocente: “verdadeiramente esse homem era filho de Deus”, como na palavra de Tomé ao reconhecer que aquele era o mesmo Mestre que fora rasgado por pregos e por uma lança. Assim como para os discípulos (ainda assustados com a morte do “Jesus de Nazaré, rei dos judeus” – título dado por Pilatos) a experiência da fé (crer nisso: “ele está vivo”) não era uma afirmação derivada intelectualmente de “provas”, como ocorre nas ciências, mas (diz João) de muitos outros sinais que não estão escritos nesse livro.
·         Cabe a nós descobrir hoje os sinais do ressuscitado. Será sempre o mistério de um Deus ferido, então suas cicatrizes estão “visíveis’. A ressurreição não aboliu a cruz, mas lhe deu um significado diferente: revelou a misericórdia do coração de Deus que deu sua vida para não trair a proposta do Amor anunciada pelas ruas, casas, sinagogas. Sua morte e ressurreição foi o sinal de que a violência não tem a última palavra. Basta olhar à nossa volta: muitos dando a vida pelos que amam. Podemos observá-los em suas famílias, em seus trabalhos e profissão, nas escolas e no atendimento à saúde; na resistência à corrupção (dinheiro fácil, “público” ou privado).
·         É tempo da Páscoa. É o tempo propício para descobrir os sinais da restauração da vida.
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(*) Prof.filos./pedag./teol. (USU) mestre (educação/ teologia/ t.moral) fesomor2@gmail.com :administração univers./ consultoria

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