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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Comentários-Prof.Fernando


Comentários-Prof.Fernando(*) 3ºd.PÁSCOA22abril2012 (dar testemunho do bem/da verdade)

RESUMO (Lucas 24,35-48): Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”. E Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés mas eles ainda não podiam acreditar porque estavam aterrorizados e cheios de medo. Então Jesus disse: Tendes aqui alguma coisa para comer? Deram-lhe um pedaço de peixe assado.  Ele o tomou e comeu diante deles. O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações começando por Jerusalém. Vós sereis testemunhas de tudo isso.

Segundo Lucas
·         Esse encontro do ressuscitado com seus apóstolos é o mesmo narrado por João na leitura do domingo anterior. João centralizou sua narrativa no dom do Espírito mas Lucas acentua a dificuldade dos discípulos em acreditar e destaca sua reação psicológica, pois certamente tinham sentimentos de tristeza pela morte do mestre e de frustração pelo fim de um projeto de vida. Provavelmente se sentiam também culpados (negaram e abandonaram o mestre).
·         João ressalta a alegria, mas Lucas a mistura com um verdadeiro pânico (indicado com dois termos no verso 27). Quando Jesus se apresentou no meio deles (uma súbita “invasão” do seu esconderijo – ambos citam as portas trancadas) (v.37) ficaram aterrorizados e cheios de medo achando que era um espírito... O próprio Jesus pergunta: (v.38) por que estais perturbados e por que sobem esses pensamentos aos vossos corações? No verso 41 Lucas diz que eles ainda não acreditavam, pois havia uma mistura de alegria e espanto
·         Diante desses sentimentos contraditórios Jesus pede algo para comer. Comeu uma posta de peixe assado e depois lhes abriu o entendimento para compreender as escrituras. E lhes confia a missão de anunciar em seu nome, o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações começando por Jerusalém. Termina o discurso definindo o novo título de seus amigos: Vós sois as testemunhas de todas estas coisas.
As testemunhas atuais
·         O homem contemporâneo crê mais nas testemunhas do que nos mestres – lembrou João Paulo II na carta Redemptóris Míssio (1990 , citando uma frase de Paulo VI em 1974). E completa: crê mais na experiência do que na doutrina; mais na vida e nas ações do que em teorias. O problema não é acreditar e explicar a Ressurreição. A questão é para nós viver como ressuscitados dando testemunho de uma vida honesta, buscando valores.
·         Valores são princípios que orientam o comportamento definido à luz de um horizonte transcendente. Transcender quer dizer: ir além do imediato, do provisório, do que passa e se desfaz com o tempo. Significa dar prioridade – e isso vale também pára os que não creem – àquele algo de infinito que percebemos no recanto mais profundo de uma pessoa.
·         Ao contrário de quem crê (e também de muitos agnósticos que são capazes de dar a vida pela verdade e pela justiça) quem só pensa no imediato e vive sem um horizonte de esperança acaba nivelando pessoas e coisas – então tudo é permitido. Nesse terreno, vazio de valores, germina a violência ou o desprezo pela vida. Até a consciência ecológica, que é uma das marcas de nosso século, está sinalizando que os seres humanos, crentes ou não crentes, acreditam que nossa vida não se reduz ao pequeno tempo entre o berço e a sepultura. Há uma história e um mundo que nos “transcendem” e que, no entanto, precisam que acreditemos no futuro para que possam ser úteis a outras gerações.
·         No “Dia de reflexão, diálogo e oração pela paz e a justiça no mundo” em Assis estiveram reunidos 300 representantes de várias igrejas e religiões em 27nov2011 – uma tradição iniciada por João Paulo II. Em 2011 esse encontro incluiu a presença de 4 representantes dos não crentes (ou agnósticos). Junto a tantos líderes de religiões do mundo atual, em sua intervenção como Papa católico, Bento XVI afirmou: existe, no mundo do agnosticismo (...) pessoas às quais não foi concedido o dom de poder crer e que, todavia, procuram a verdade, estão à procura de Deus. Tais pessoas não se limitam a afirmar «Não existe nenhum Deus», mas elas sofrem devido à sua ausência e, ao procurar a verdade e o bem estão interiormente no caminho em direção a Ele. São «peregrinos da verdade, peregrinos da paz». (...) tais pessoas levam também os membros das religiões a envolver-se nessa questão, para que não considerem Deus como uma propriedade que de tal modo lhes pertence que se sintam autorizados à violência contra os demais. Estas pessoas procuram a verdade, procuram o verdadeiro Deus, cuja imagem não raramente fica escondida nas religiões, devido ao modo como eventualmente são praticadas. Que os agnósticos não consigam encontrar a Deus depende também dos que crêem, com a sua imagem diminuída ou mesmo deturpada de Deus. Assim, a sua luta interior e o seu interrogar-se constituem para os que crêem também um apelo a purificarem a sua fé, para que Deus – o verdadeiro Deus – se torne acessível.
·         É tempo da Páscoa. Ocasião para orientar nosso ser e agir para o valor da vida e da vida de todos. Para dar testemunho de que vale a pena procurar a verdade e a justiça.

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(*) Prof.filos./pedag./teol. (USU) mestre (educação/ teologia/ t.moral) fesomor2@gmail.com :administração univers./ consultoria

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